O Brasil é o quinto país com mais obesos no mundo. A quantidade de crianças obesas mais do que dobrou nos últimos 30 anos e não mostra sinais de desaceleração.
A obesidade infantil já pode ser considerada o problema crônico mais dominante entre as crianças do planeta. No mundo hoje já são quase 42 milhões de crianças abaixo de 5 anos que estão acima do peso.
A obesidade não é mais uma doença exclusiva de adultos. Segundo pesquisa do IBGE e do Ministério da Saúde, apontam que uma em cada três crianças está acima do peso recomendado pela OMS, 16,6% dos meninos brasileiros entre 5 e 9 anos estão obesos. Entre as meninas na mesma faixa etária, o número é de 11,8%. Há trinta anos, esses valores eram 2,9% e 1,8%, respectivamente.
Alguns estudos apontam que a obesidade infantil cresceu drasticamente neste período de quarentena e alguns fatores contribuíram para o aumento da doença, entre eles, comer alimentos de baixa qualidade nutricional mais vezes ao dia e a falta de atividade física, passaram a ficar mais tempo em frente às telas da TV e celulares
A obesidade infantil por ser uma doença crônica vai além da do excesso de peso, ela é a porta de entrada para diversas doenças de curto e longo prazo, como diabetes, hipertensão e doenças cardíacas, colesterol alto, Disfunções do fígado como função do acúmulo de gordura, doenças respiratórias como asma e apneia, complicações metabólicas, assaduras e dermatites, obesidade mórbida, quando adultos reduzindo a expectativa de vida do indivíduo.
Além disso, a criança está em fase de crescimento, e com o excesso de peso pode apresentar uma desaceleração da idade óssea, trazendo um impacto negativo no desenvolvimento dos ossos, músculos e articulações, prejudicando a formação do esqueleto.
A puberdade pode ocorrer antes do tempo e o indivíduo terá uma altura final diminuída, devido ao fechamento precoce das cartilagens de crescimento.
Lembre-se de que esse planejamento precisa ser acompanhado por uma equipe multidisciplinar para avaliar seu perfil e estilo de vida.